Thursday, 27 December 2007

. . . I like it when I go to extremes and let me live my own dreams

Wednesday, 26 December 2007

At the bottom of every bottle

Friday, 30 November 2007

Sinto-me só, hoje
Mesmo no meio de mim toda
Mesmo no meio de nós todos
Sinto-me só, hoje

Hoje sou criança
Tenho medo de mim e medo da mudança
Sinto-me só
Hoje sou criança

Tuesday, 16 October 2007

Your absence will change everything

Hoje adormecia e só acordaria daqui por uns tempos
O clima mudaria, o sol voltaria e mandava embora os ventos
Prolongava o meu dia, menos horas dormia e os minutos corriam mais lentos
E se tudo batesse certo eu até te esquecia
Quando visse bem de perto
O bem que me fazia

Thursday, 27 September 2007

Vício




Ela sai a meio da noite para comprar mais uns cigarros
Trás uma garrafa para amolecer o corpo denso
Vai cambaleando devagar por entre os carros
Usa o perfume canela de cheiro intenso

Ela tem os olhos sujos da pintura que borrou
E a roupa é a mesma que ontem usou

Conheci-a nessa loja e engracei com ela
Ela quer um corpo onde perder o juízo
Como te chamas? Chamo-me Daniela e eu "contigo simpatizo"
Jantámos no outro dia perto do casino
Ela foi gastar dinheiro num vestido bem justinho
Pintou o cabelo e as unhas de vermelho
E antes de sairmos olhou-se bem no espelho
Só mais um jogo, um copo e outro traço
Agarra-me na esquina e eu não escondo o embaraço
Pago o hotel, ela já perdeu o juízo
Quer o quarto vermelho e eu "contigo simpatizo"

Tem públicas virtudes e muitos vícios privados
E nessa noite acabámos de corpos bem anestesiados
Tudo o resto para ela não passa de suplícios
Esse mundo é o dela
O seu vício de ter vícios

Ela tem os olhos tristes com a pintura que borrou
E a roupa é a mesma que ela ontem comprou

Acordei naquele quarto e de mim me despedi
Tentei sair dali mas não consegui
Daniela, eu não fui cauteloso
E o meu vício és tu e o teu ciclo vicioso

Wednesday, 26 September 2007

Duas Faces

Vejo-me vazio na frente da televisão
Intermitente
Vacilo nos canais perturbantes
Mas não me distraem a mente
Tremo, não páro, redobro o consumo
Copos partidos no chão da sala cheia de fumo
Tremo, procuro, penso.. é duro
E preciso de uma maneira de saltar o muro
Saio do escuro mas não me mexo
Nem te esqueço
E quem dorme ao meu lado
Eu nem reconheço

Na tranquilidade do meu absoluto
Vens-me massacrar com o teu vulto
Estou quase a chegar, já vejo o fim do meu mundo
Continuo a nadar nesse meu poço, lá no fundo
E não vou parar, se parar
O caminho será mais curto


-----------------------//----------------------

Vejo-me vazia, fumo mais um cigarro
Memorizo frases que escrevi há bocado
Bebo outro copo, não consigo dormir
A cabeça está cheia de pensamentos a ruir

Penso que crescemos e não soubemos lidar
E o que aprendemos não soubemos comunicar
Às vezes pareces dormir ao meu lado
E quando acordo vejo aquele corpo emprestado

Mas massacro-me com decisões arrependidas
Para não se tornarem em memórias ardidas
Mas sabes, diz quem já conheces também
Há coisas que se perdem
Para não serem perdidas

Thursday, 20 September 2007

Doem-me as palavras, as mesmas que te doem a ti. Ecoam aqui dentro em modo repetitivo. Ainda não me recompus e adivinho que vá demorar. E só te levantarás quando eu me levantar.

Monday, 10 September 2007

Monday, 21 May 2007

Terrenos cibernáuticos

Hoje tive acesso a um texto retirado de um blog de uma pessoa que não conheço. Não sei rigorosamente nada dela, nem o seu nome. O texto para além de enorme, relatava uma dilacerante provação e, sem saber o seu nome, fiquei a conhecer-lhe quase tudo.
Penso no "youtube" e vêm-me à memória a quantidade de vídeos de todos os géneros que já tive a oportunidade de ver e no quanto fiquei a saber de pessoas que não conheço, a maior parte delas nem sequer habitam no mesmo continente que eu. Ccomo se quase de uma partilha a nível mundial se tratasse. Será necessidade de afirmação, chamada de atenção ou pura e simplesmente a necessidade dessa partilha, com alguém que seja?